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terça-feira, 19 de abril de 2011

Quando menstruo fica instaurado o meu tempo sagrado de mulher



"É tempo de se falar, mostrar e partilhar o conhecimento das mulheres. É tempo das mulheres descobrirem e reconstituírem os seus próprios mistérios – os seus processos de menstruação e nascimento e os ciclos das suas emoções. "O que é isto que eu estou sentindo?" "O que diria aos outros se explicasse o que é ser mulher?" A Deusa interior é aquela que sabe, que leva informação de um sistema para o outro.
Pela Deusa, foi concebido às mulheres o dom de criar (gerar) e nutrir. É necessário, para caminhar com beleza e saúde, alinhar-se com as forças cósmicas, as mesmas forças que as medicinas tradicionais nativas reverenciam, identificando-nos com os elementos da natureza (ar, fogo, terra, água e éter) que estão em tudo. Este alinhamento com a natureza traz-nos o shakti-prana, ou a respiração da Grande Mãe, que se move em cada célula do nosso corpo. Esta energia permeia os dois chakras inferiores localizados perto do períneo e do osso sacro. O shkati-prana tem de estar em equilíbrio para que o aparelho reprodutor feminino, órgãos genitais, útero e abdómen estejam sadios. Em outras palavras, a mulher necessita tomar conhecimento do seu poder de criação.
A saúde e o bem-estar da família, da sociedade e da cultura giram em redor da mulher e dependem em grande parte da sua própria saúde, ou seja, se a capacidade de manter o fluxo de suas energias criativas está em dia.
A característica mutante da mulher presente desde a pré-história revela hoje ser a grande chance para a reintegração das perspectivas femininas no pensamento da corrente dominante. E é claro que a consciência ecofeminista é a via política e ativista para garantir a consciência dos ciclos femininos. (…)

DeAnna L'am (através de Rosa Leonor Pedro)

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