No final do século XVIII, o Parlamento Inglês atribuiu às mulheres a mesma pena que era atribuída a quem praticava a bruxaria.
O termo desobrigava os maridos de permanecerem casados, caso constatassem que suas mulheres usavam de adornos como maquilhagem e perfumes para seduzir e induzí-los ao casamento.
“Todas as mulheres que a partir deste ato tirarem vantagem, seduzirem ou atraírem ao matrimónio qualquer súbdito de Sua Majestade por meio de perfumes, pinturas, cosméticos, loções, dentes artificiais, cabelo falso, lã de Espanha, espartilhos de ferro, armação para saias, sapatos altos ou anquilhas, ficam sujeitas à penalidade da lei que agora entra em vigor contra a bruxaria e contravenções semelhantes e que o casamento, se condenadas, seja anulado…”
(Fonte desconhecida)
"O material pictórico com sua plasticidade mancha gruda desliza brilha surpreende prende dança em sensação som tom cor cheiro invade aliso acaricio vejo arranho
retoco não dá já foi sinto a pintura foge esconde se não revela e desvela maquia
o rito de caça borra esbarra no impulso interno encontra único material externo disponível momento presente “in tenso” explode urgente pulsão pede expressão
necessita se fazer “ex pressão”.
Transgressão na intenção ação e função
entre real e imaginário entre olho e olhar.
Pintei mulher com o que a mulher se pinta.
Efêmera talvez?
Batom, lápis, rímel, sombra, esmalte e o uso deste recurso constitui a própria questão e cerne da obra aqui apresentada."
Andrea Honaiser
De Andrea Honaiser são ainda as obras que seguem, inspiradas nas lendas e mitos do divino feminino da Ilha de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil.
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